quinta-feira, 26 de abril de 2012

Não é que é verdade mesmo? Todas passamos por essa fase.


Quando desanimamos não percebemos que essa série de efeitos, devido ao medo, fará com que não consigamos executar os movimentos de maneira correta, alcançando resultados positivos nas aulas. Não percebemos o quanto estamos seguindo no caminho contrário ao deixar que esse “monstro”do desânimo nos apavore.
Muitas mulheres nem chegam a começar uma única aula. Ficam apreensivas só em pensar na possibilidade de se expor diante de outras pessoas. Algumas tomam a iniciativa de participar das aulas, chegando até a permanecer alguns dias, mas esbarram na desagradável sensação de incapacidade que se apodera de sua mente, muitas vezes por causa de um simples movimento.
Observe quantas armadilhas dificultam o nosso aprendizado:
1)   Pensar que precisamos executar todos os movimentos (desconhecidos - que nunca vimos antes) da forma mais perfeita e limpa, já na primeira vez;
2)   Imaginar que todo mundo acerta e somente nós temos problemas, erramos, não conseguimos decorar a sequência ou entender o movimento;
3)   Manter-se concentrada no quadril da vizinha, que está perfeito (dentro da nossa cabeça, é claro!) e não conseguir ver uma única qualidade naquilo que fazemos;
Poderíamos enumerar diversas outras armadilhas. Passaríamos horas divagando sobre este assunto tão amplo. Mas vamos analisar estes três casos?
Geralmente quem decide praticar dança como atividade física tem um enorme prazer em dançar. Busca em uma aula a descontração e relaxamento que o seu dia-a-dia muitas vezes não lhe oferece. A dança lhe vem como terapia; desejo de liberdade e expressão. Por que então ser tão severa?
A perfeição dos movimentos vem com o tempo, dedicação e persistência. Ninguém nasce sabendo tudo. Se olharmos em volta, veremos que quem tem certa facilidade para um movimento, possui limitação em outro campo. Somos todos diferentes uns dos outros. Nem sempre alcançaremos o resultado com a mesma velocidade. Aceite tudo como um processo: aprender – treinar – executar com perfeição. Tenha consciência de que algumas vezes para alcançarmos a última etapa, necessitaremos de muitos, muitos treinos e exercícios.
Não sejamos egoístas por achar que somente a nós cabe o título “A desajeitada”. Não permita que sua mente lhe cubra de faixas imaginárias com rótulos iguais a este. Estamos todas nos mesmo barco. A sala de aula deve servir de laboratório. Nela temos a liberdade de consertar os erros, fazer tentativas, aprender como movimentar o corpo e controlá-lo. Ninguém nasceu andando! Todos nós tivemos nossos primeiros passos, e só para lembrar.......eles foram sim, desajeitados. Mas ao contrário da nossa reação hoje, nossos pais sorriam de felicidade; eles sabiam que não andávamos de forma correta, mas compreendiam que estávamos no processo de aprendizagem.
Se você ainda não teve coragem de enfrentar uma aula de dança por medo, concentre-se em uma imagem sua no futuro. Feche os olhos e imagine-se dançando, com braços e quadril perfeitos, sorrindo, tranquila e feliz. Tente vencer esse “congelamento” e atire-se em uma aula. Permita-se correr este risco.
Para quem já está em atividade, exercite o corpo e a mente. Evite pensamentos negativos que irão impedir seu crescimento. Se entregue à dança. Qualquer sequência de aula pode servir como estimulo para fluir a dança em seu corpo. Não execute movimentos de forma aleatória e sem vida. Direcione sua energia no que você está fazendo e respire a música de fundo. Concentre-se no passo, na sequência, em seu interior. Se for tímida demais, esqueça o mundo por alguns instantes.
Não desanime! Veja cada movimento como um desafio (é assim a vida), alguns são bem simples, enquanto outros exigem mais atenção, tempo e paciência para serem vencidos.
Nem tudo será tão fácil. Para se obter uma dança limpa e harmoniosa, será necessária muita dedicação e um estudo sério. Mas encare isso como uma gostosa viagem e não como uma condenação sem fim.
A dança e a própria vida se completam. Uma vez que, com uma boa dose de perseverança, conseguimos vencer estes “monstros” na dança, crescemos interiormente. Amadurecemos no bailado da própria vida.
Todas as vezes que pensar em desistir, procure lembrar-se das razões que a motivaram a iniciar suas aulas de dança. Deixe expandir essa sensação pelo seu corpo inteiro, e só depois decida se vale a pena parar ou prosseguir.
Diz um provérbio árabe: “Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado”. Acredite que a nuvem que a perturba hoje, amanhã poderá se dissipar, e então tudo se tornará mais claro a sua volta. Persevere. Mantenha-se firme, em trabalho constante. Aos poucos perceberá que tudo vai se tornando mais simples, natural e fácil de ser executado.
Espero que você não tenha desistido ainda......Mas se desistiu, que tal mais uma tentativa? Só mais uma........mas prometa tentar de coração aberto, se entregando de corpo e alma a esse desejo de soltar o corpo e apenas se sentir....na nuvens......dançando.....encantando como MULHER!
 Namastê garotas!!!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário